Como alcançar a felicidade? De volta a África do Sul


Antes de contar como eu reencontrei a minha felicidade, tem um texto que li hoje e que me inspirou a contar um pouco essa história. O texto começa assim:

Como alcançar a felicidade

Para começarmos, podemos dividir todo tipo de felicidade e sofrimento em duas categorias principais: mental e física.

Das duas, é a mente que exerce a maior influência em muitos de nós. A menos que estejamos gravemente doentes, ou privados de nossas necessidades básicas, a condição física representa um papel secundário na vida. Se o corpo está satisfeito, praticamente o ignoramos. A mente, entretanto, registra cada evento, por mais pequeno que seja. Por isso, deveríamos devotar nossos mais sérios esforços à produção da paz mental.

          A partir de minha própria limitada experiência, descobri que o mais alto grau de tranqüilidade interior vem do desenvolvimento do amor e da compaixão. Quanto mais nos ocuparmos com a felicidade alheia, maior se tornará nossa sensação de bem-estar. O cultivo de sentimentos amorosos, calorosos e próximos para com os outros automaticamente descansa a mente. Isto ajuda a remover quaisquer temores ou inseguranças que possamos ter e, nos dá força para enfrentarmos quaisquer obstáculos que encontramos. É a principal fonte de sucesso na vida.

Enquanto vivemos neste mundo estamos destinados a encontrar problemas. Se, nessas ocasiões, perdemos a esperança e nos desencorajamos, diminuímos nossa habilidade de encarar as dificuldades. Se, por outro lado, nos lembramos que não se trata apenas de nós, mas, que todos têm de passar por sofrimento, esta perspectiva mais realista aumentará nossa capacidade e determinação para sobrepujarmos os problemas.
          Na verdade, com essa atitude, cada novo obstáculo pode ser encarado como sendo mais uma valiosa oportunidade de aprimorar nossa mente! Desse modo, podemos gradualmente nos esforçar para nos tornarmos mais compassivos, ou seja, podemos desenvolver tanto a genuína empatia pelo sofrimento dos outros, quanto a vontade de ajudar a remover sua dor.
Como resultado, crescerão nossas próprias serenidade e força interior.
(Por Dalai Lama)

A minha história

Em Novembro do ano passado (2015) surgiu uma oportunidade pela minha empresa de ir para a Cape Town a trabalho. Para quem me conhece…sabe que não tem lugar no mundo que me deixa mais nostalgica do que a Africa do Sul. Para quem não me conhece, a leitura desse texto pode ajudar a entender: Não viaje para a África do Sul.

Tive a oportunidade de ficar três semanas lá, viajei no meio de Novembro e fiquei até a primeira semana de Dezembro. Ainda maior foi a coincidencia de Novembro passado ter completado 2 anos desde que eu deixei a África do Sul pela primeira vez.

Os primeiros dias foram de pura nostalgia, era como se eu estivesse em um tipo de universo paralelo, onde quando eu andava por lugares que havia estado antes, era como se eu pudesse me ver ali dois anos antes. Acho que a gripe que peguei logo que saí do aeroporto de São Paulo contribuiu com a nostalgia rs

A primeira coisa que fiz quando soube que ia voltar, foi entrar em contato com uma das professoras da escola que eu havia trabalhado como voluntária. A Tamara até me convidou para ir a primeira comunhão da filha dela (e eu fui 🙂 ), mas isso é outra história! Voltando…entrei em contato com a Tamara e dois dias depois do meu retorno eu fui na escolinha fazer uma visita.

Nada no mundo paga esse reencontro.

Pude rever quase todas as crianças com quem trabalhei exatamente dois anos antes…parece mentira ou sonho…mas acho que por mais clichê que pareça, quando você realmente deseja muito uma coisa, algo no universo se movimenta e de repente seu sonho se realiza.

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Primeira foto do reencontro em 18/Nov/2015

 

 

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Segundo reencontro no dia 27/Nov/2015

 

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Zumbis (18/Nov/2015)

 

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Todo mundo crescido (18/Nov/2015)

 

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Dia da segunda despedida (03/Dez/2015)

 

Durante essas três semanas que eu retornei para a África do Sul, eu consegui ir visitar as crianças três vezes, sempre uma vez por semana.

Abaixo segue algumas fotos da minha primeira vez na escolhina…láaa em 2013!

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Cape town em Out/2013 ❤

 

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Primeira despedida em Novembro de 2013

 

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Eram tão pequenininhas (Outubro/2013)

 

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Carrizo e eu em 2013 – Ele não estava mais na escolinha em 2015

 

Deu pra reconhecer algumas crianças nas fotos de 2013 e 2015? A maioria estava lá, me chamavam de “Teacher May” exatamente como faziam da primeira vez. Não posso dizer com certeza absoluta que se lembravam de mim…rs Mas se não lembravam, elas fingiram bem! 😀

Infelizmente o Carrizo que era um dos meus favoritos ja não estava mais na escolinha..ele vai ficar somente na recordação.

Mas em resumo, eu reencontrei a felicidade e pude ter uma perspectiva diferente de tudo. Apesar de ter trabalhado longas horas por dia incluindo alguns finais de semana, a mente e o coração estavam bem (literalmente somente a minha mente, porque o meu corpo estava péssimo de tão doente que fiquei rs. ). Essas visitas mesmo que não tão longas ja fizeram uma diferença impagável.

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Se me perguntarem se eu voltaria para lá mais uma vez, eu responderia que essa pergunta é uma ofensa. A Africa do Sul não é uma opção, Cape Town ja me escolheu, e eu me orgulho muito disso.

 

Até a próxima!

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